quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

História das Variações Goldberg (BWV 988)

Na época de Bach havia um conde que sofria frequentemente de insónias, ficando noites sem dormir. Nessas ocasiões, Goldberg (tocador de cravo) que vivia em sua casa, tinha que passar a noite na antecâmara a tocar para ele...Certa vez, o conde mencionou, na presença de Bach, que gostaria de ter algumas das suas obras para teclado para Goldberg executar, e que deveriam ser de carácter suave mas também algo vigoroso de modo que ele pudesse ser um pouco consolado por elas nas suas noites sem dormir. Bach imaginou que a melhor maneira de atender a esse desejo seria por meio de variações, cuja escrita ele considerava, até àquela data, uma tarefa ingrata devido ao fundamento harmônico repetidamente semelhante, mas fez-lhe a vontade. Daí em diante, o conde passou a chamar-lhe as "as suas" variações;  nunca se cansou delas e, durante muito tempo, noites sem dormir significavam: 'Caro Goldberg toque para mim uma de minhas variações'. Provavelmente Bach nunca foi tão bem recompensado pelo seu trabalho quanto foi neste. O conde presenteou-o com um cálice de ouro com 100 luízes de ouro. Não obstante, mesmo que o presente tivesse sido mil vezes maior, o seu valor artístico nunca teria sido pago."

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